Por: Flávio Queiróz
Falar em “Literatura feminina” há certo tempo poderia parecer uma forma de “apartheid” que até as próprias mulheres recusariam. Porém, nestes últimos anos dos séculos XX e XXI, a forte presença da mulher em todos os setores da vida pública e a respeitável produção artística promovida por mulheres e sobre mulheres, autoriza e recomenda agrupar o que elas escreveram em uma categoria própria, na impossibilidade de um juízo melhor.
E dentre a produção recente de escritoras brasileiras, destaca-se o trabalho profícuo e duradouro de Ana Miranda, que esteve recentemente na cidade do Crato, participando de evento cultural promovido pelo SESC.
Ana Maria Miranda nasceu em Fortaleza em 1951. Transferiu-se depois para Brasília e Rio. Foi atriz, dirigente da FUNARTE e dentre a sua vasta produção: poesia, romance, contos, crônicas, destacamos “Boca do Inferno” (1989); “O Retrato do Rei” (1991); “A Última Quimera” (1955); “Desmundo” (1996), “Clarice” (1996).
Conhecer a obra de Ana Miranda é tomar partido do melhor da Literatura Brasileira Contemporânea e acreditar que é possível aprender a gostar de ler.
Texto publicado no Jornal Contraponto Cariri em 4/7/11
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| Ana Miranda e Flávio Queiróz nos bastidores do Circuito SESC de incentivo à leitura |
